A preferida

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DAMA DE VERMELHO

domingo, 30 de maio de 2010

ELES VOLTARAM A ANDAR?


Um silêncio descomunal apodera-se desta tarde de domingo, caracterizando bem um final de semana que se vai e onde o que nos resta é se preparar para o trabalho de amamhã.
Sinto que , mais do que ontem, as coisas vão se acomodando e se encaixando, deixando para trás os resquícios da depressão do sábado um tanto enfadonho...
Estou satisfeita por ter visto, hoje, a minha mãe. Mais esperta, manteve conosco uma conversa, se não lúcida, melhor do que nos outros dias.
Impressionou-me o fato de como a condição dela, de não andar mais, lhe pesa na mente, mesmo um tanto confusa.
Perguntou-me pelos filhos que estava querendo vê-los, naquele momento. Em dado instante, indagou-me se eles já estão andando. Inicialmente, me veio a idéia/ certeza, de que ela estava voltando aos tempos antigos dos filhos crianças. Logo depois, me disse: eles voltaram a andar?
Mãe: com certeza que você e muitos outros, nesta situação, não mereciam este padecer de terem ficado semi-paralíticos, sem justificativas, sem Diagnósticos médicos para tanto. Falo isto aqui, evidentemente...
A vida, meus leitores, como já disse e repito, é uma caixinha de surpresas. E essa, tão desagrdável, vai acompanhando o dia a dia de minha mama, confinada num quarto, de uma hora para outra. Que horror!
Só uma santa, como a considero, fica inerte, sem reclamar da vida, a não ser perguntar quando fica boa e quando vai descer na sua casa de primeiro andar.
Mãe: Deus está olhando você.

(*) A crônica sai triste, mas respeitando os meus sentimentos, faz sentido. Leiam e comentem no blog.

sábado, 29 de maio de 2010

UM DIA TAMBÉM TENHO DIREITO...


É que, às vezes, sinto uma falta de ânimo e uma vontade de fazer atividades que não me dão coragem.
Comparem-me a Clarice Lispector na inspiração e no intelecto. Não me achem, porém, melancólica tal e qual.
Tenho traços melancólicos, falta de companhia, tristezas infundadas, energias reduzidas, enfim, sou quase uma ilha, quando não poderia ser. Mas, tudo isto, ainda, não caracteriza a minha personalidade, o que eu sou na realidade. Os traços depressivos são momentâneos e reações normais, de alguma forma,`por não ser entendida, já dizia minha mãezinha, na sua perfeita consciência.
Aprendi a suportar, a calar e a não pedir socorro. Só não tenho a alegria que quisera ter.
Não se assustem e nem se abalem. Os tempos de chorar, por tanta coisa, já passaram. Apesar de tudo e de muitos, tenho em Deus a minha fé e, dentro do suportável, superei os seus limites...
Ai, tarde de sábado, por que me abates emocionalmente, quando o dia é de lazer?
Não quero recaídas e nem vontade de procurar a cama.
Quero vida e aconchego. Mas, se não tenho este mimo e não dá para reavê-lo, saio, novamente, pela tangente, passando todos os atoleiros.
Puxa, acreditei em verdades regadas à falsidade. Tarde demais descobri o engano. Assim, portanto, sofri o desencanto.Entendam quem puder...
Digito , neste laptop, o que não quero ou não posso guardar na mente. Esta, por vezes, "reclama" o tormento do desafeto.
Vamos, andem e caminhem rápido, enquanto podem.
Foi de uma hora para outra que a minha mãe deixou de andar.
Por que confiarmos na certeza/ incerteza de morrermos sãos?
Será possível uma incongruência dessa?
Hoje misturei conteúdos, que fazem morada em minha mente, numa total obnubilação da consciência...é que um dia, também, tenho direito a me desestruturar...
Deus seja louvado.

(*) A crônica hoje sai diferente. Os psicólogos por formação ou os psicólogos empíricos e psiquiatras entenderão melhor. Leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

NÃO LHES FAÇA ABRIR OS OLHOS.....


Ando correndo atrás da solidariedade, na certeza de que ela existe.
Mesmo sabendo que não é fácil encontrar os pródigos e, sim, os esquecidos de tudo e de todos, ainda temos a esperança e a mão de Deus, que nos acompanham, quando somos pessoas com fé e de bons sentimentos.
Confesso, leitores, que, mesmo assim, ciente e consciente do que seja a humanidade, fui vítima de decepções causadas por sentimentos de indiferença decorrentes daqueles que, na roda gigante, vêm andando, sempre, nos lugares mais altos.
Palavras de bondade, já estou num patamar que prefiro não tê-las. Disso, tenho certeza. Estas teriam que ser, mais do que verdadeiras, muito puras. Ainda não fui agraciada por elas.
Mas, os indivíduos não são todos iguais. Em meio a uma multidão e aos próximos dos próximos, ainda encontramos, em número contado, aqueles que possuem bons corações, são capazes de sentir com o outro a sua dor, são os mais dignos dos dígnos, não esquecem que a roda gigante gira e, muito mais do que isto, foram feitos , provavelmente, à semelhança de Deus. Eles não veem o vil metal como o principal valor de suas vidas. Há quem veja, e como!
Para estes poucos, a quem não cabe eu citar no meu blog, rezarei de joelhos, se possível for, todos os dias e agradecerei todos os seus gestos.
Em meio a um turbilhão de preocupações, há sempre corações generosos, que nos estendem as mãos e se unem a nós, dando o alento que nos conforta, sem indiferenças e desprezos.
Já pensaram o que será daqueles que nos deram as costas e um dia venham, por acaso, a passarem por momentos de apreensão? Quando os próximos já estiverem em número reduzido?
Valha-me Deus, que eles nunca sintam a dor de um grande pesadelo! Terrível pesadelo...
Sinto que, muitas e muitas vezes, os indivíduos se acham muito altivos para se conscientizarem de que a gente colhe o que planta. E pior é que é mesmo...
Daí porque esta crônica.
Quem sabe uma boa reflexão não lhes faça abrir os olhos!
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai hoje mais tarde, em dia atípico, mas ainda voltarei ao assunto. Fico devendo, aos meus queridíssimos leitores, uma grande explicação. Leiam e comentem no blog.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

TENTANDO SAIR PELA TANGENTE...


Quer queiramos ou não, todo indivíduo deve andar de mãos dadas com a Lei, evitando consequências, por vezes, irremediáveis.
A minha labuta começa cedo com o meu trabalho na Universidade, onde, também, realizo atividades de análise de Projetos, evidentemente de acordo com a Legislação maior de Instâncias Superiores, como é o Conselho Nacional de Educação.
No meu dia a dia trivial há, também, a preocupação maior de agir sem ferir os Direitos Humanos, enfim sempre em obediência à Lei Maior, que é a Constituição.
Todos esses deveres devem ser respeitados de forma totalmente irrestrita.
Começo o meu texto com uma abordagem mais formal. No entanto, como já disse colega minha, hoje, na Universidade, estou me apresentando mais light.
A vida, envolvendo as alegrias e os sofrimentos,os ganhos e as perdas, vai nos ensinando, independente de idade, sexo e cor, a nos comportarmos de acordo com as nossas experiências, evitando, em nós, aborrecimentos, estresses e até mortes precoces.
É isso aí, sem tirar e nem por. Basta, quase, ter uma inteligência, diagnosticada como média, para se usar de artifícios e tirar proveito do que se tem de bom. Junte-se a isto a sanidade mental do indivíduo, já que o intelecto , apenas, não resolve as questões...
Finjo não perceber certas atitudes indicadoras de agressividade, tentando sair pela tangente, fazendo-me, muitas vezes, de portadora de dificuldade de compreensão e lá se vão outros fingimentos inocentes.
Com o tempo aprendi muita coisa e me trabalhei, com resultados positivos, nas perdas e nos sofrimentos.
À minha maneira, e de caso um tanto pensado, dei um giro no modo de enfrentar a vida, nas suas injustiças, desde que não venha a ferir o direito de cada um , a consideração positiva incondicional e a aceitação dos outros, em fases de reconhecido sofrimento.
Na verdade, meus leitores de todo dia, tudo como penso.
Só não posso afirmar que a Lei sou eu, obviamente!

(*) A crônica sai hoje interessante, na minha ótica, dando direito a reflexões e conhecimentos. Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SERIA O AGRADECIMENTO MAIS SEM ESCRÚPULO...


Não há nada de surpreendente nas atitudes dos nossos próximos a quem já aprendemos a conhecer.
Disse em uma das minhas crônicas, e aqui reitero, que o tempo me ensinou a dominar as emoções, a suportar, a me calar e, até, a me tornar um tanto insensível dentro dos limites da solidariedade humana.
Sempre reconheci que as palavras ferinas, recheadas de ingratidões e de injustiças, são as que mais doem nos indivíduos que as escutam. Nem essas me abalam tanto, nos tempos de hoje.
Tenho até receio de me tornar demenciada. Que horror!
Mas, conversa vai e conversa vem , faço hoje um louvor aos médicos. Estes, que são quase sacerdotes, merecem a nossa gratidão e o nosso respeito. Tenho em mim esses sentimentos incorporados e as minhas atitudes sempre refletem esses sentimentos.
Incrível deixar de reconhecer o que alguns médicos já foram para nós, atendendo-nos, diagnosticando e tratando, num espírito de humanidade e de cumprimento do dever.
A estes agradeço de joelhos, se possível for.
Falo nos médicos, posto que a Medicina é, para mim,a Profissão mais respeitada.
Feliz daquele que se viu assistido e curado por um Doutor.
Daí porque dar-lhe às costas, como dizia o meu pai, seria o agradecimento mais sem escrúpulo que se poderia reconhecer.
Cá, com os meus botões, palavras, agudamente, pronunciadas contra médicos que um dia amenizaram nossos sofrimentos, das duas uma, ou deve ser revolta, ou aquele sentimento abominável da inveja transformada em ingratidão.
Valha-me Deus!
De qualquer forma, de uma coisa temos certeza: muitos médicos terão o céu.
Rezemos juntos, com muita fé, por nós, por todos e, especialmente hoje, pelos médicos.
Agradeçamos a Deus e aos médicos, Seus discípulos.

(*) A crônica sai hoje como um chamamento à necessidade de respeitar e de agradecer... leiam e comentem no blog.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O PIOR É A SOLIDÃO


Como escrever neste espaço em branco e preenchê-lo com palavras vazias que acompanham os meus sentimentos tão profundos?
Como fazer uma crônica se o mundo, em tão pouco tempo, encarregou-se de povoar as nossas mentes de tantos desencontros?
Não há o que falar e nem o que expressar. A depressão esvazia os sentimentos e consegue parar os movimentos.
O escuro e o claro se confundem num turbilhão de cores, onde a esperança supera, mas não atrofia o sofrimento.
Hoje não dá, leitores. A passividade tomou conta do meu ser. Não consigo ver o próximo. Alguns fugiram de mim e outros sofrem tamanhas dores.
O texto não é enigmático, é real e encobre verdades que pertencem a cada um. Há um grande túnel e nós não conseguimos chegar ao seu final.
Como fazer desse espaço em branco o espaço de cada dia?
Não existem respostas. Existem expectativas, tempestades e desencontros de partidas. Pessoas que se mudam e que padecem, outras que vivem momentos de tristezas. O pior de todos é a solidão.
A indiferença de alguns é vivenciada, neste momento, pelos sofredores, como o pior dos sentimentos. Dói na alma e no físico. E como dói!
Os indiferentes esquecem de tudo e de todos...Que horror!
Deixei este espaço para Deus, a Quem suplico derrame todas as Suas bênçãos.

(*) A crônica foi escrita ontem, mas postada hoje. Foi feita num momento de grande reflexão e de depressão. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

domingo, 23 de maio de 2010

PORQUE HOJE É DOMINGO.....


Confesso, leitores, que depois de uma crônica inspirada e fundamentada, como foi a de sexta -feira, há uma lacuna na minha inspiração que, na maioria das vezes, está sempre presente, mas em outras, foge em grau considerável e instala-se um certo embotamento.
É como se esta crônica, ou texto, tivesse que sair à altura e coisa e tal.
Mas, hoje é domingo e , como é de se esperar, tudo deve ser leve e fagueiro. Dou um toque no blog para não deixá-lo "dormindo." Não há, porém, uma preocupação em mim de intelectualizá-lo e de buscar temas mais densos e palavras mais sofisticadas.
O dia, mais friorento, muito pouco, mas o suficiente para abater os ânimos do indivíduo, deixando-nos mais entregues a um estado de sonolência , que chega a dopar ,um pouco, o mais energizado de todos.
Tenho pensado nos dias recentes e, principalmente, nos que estão por vir. Há em mim uma preocupação, que eu mantenho latente, porque ,também, tenho o pudor como um dos meus companheiros.
Os dias , contados e pensados, vêm constituindo objeto de pensamentos meus, posto que o tempo urge e o caminho não é fácil. Existem atoleiros que, se Deus quiser, iremos sair deles com o peito erguido.
Como se vê, pensamentos meus vão se transformando em conclusões pessoais e, porque hoje é domingo, estou perseverando no meu tema , que é muito intrínseco. Por enquanto segredado, irei socializá-lo, conforme tenho pretensão. O livro vai se vestindo e, vocês meus queridíssimos leitores, serão pioneiros na minha revelação...
Saudades de amigos tão presentes no meu dia a dia. Não esqueci de vocês. Amanhã reapareço com força e garra!!!

A crônica de hoje é pequena, mas escrevi com afeto, sempre acreditando que a fé e o amor ao próximo são os norteadores das nossas realizações, sem os quais não venceremos. Leiam e comentem no próprio blog.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ATÉ MAIS DO QUE EU PENSAVA...


Quase sempre tive a convicção de que as revoltas do ser humano não levam a nada. Jà me revoltei, em tempos idos, por motivos fúteis ou por diferença de sorte, atribuindo a esse fator situações não merecidas.
Hoje, ou um pouco antes, aprendi a me calar. Aprendi a suportar. Aprendi a ter reações vivenciais mais normais. Aprendi a perdoar. Aprendi a aceitar as inverdades e justificativas descabíveis. Aprendi a conviver, algumas vezes, com a solidão. Enfim, aprendi a ser eu mesma e a confortar o próximo que padece de algum tipo de sofrimento.
As preocupações são pioneiras nos tormentos.
A experiência de vida, incluindo o próprio trabalho profissional, nos ensina a viver e a se conduzir.
Incrível, como os anos me ensinaram a não me explicar exageradamente. A objetividade faz parte do bom senso. Quem muito se explica, ou acaba se complicando ou denota possíveis justificativas insensatas, descabidas ou não verdadeiras. Essa foi uma das maiores lições que eu importei e agradeço por ter aprendido.
Sabem, leitores, aprendi, também, com mais facilidade, a perceber o ser humano , cada um com as suas peculiaridades. Feliz daquele que reconhece o seu vizinho ao seu modo e comportamento. Tratar igualmente aos desiguais, tem que ter muito tato...
Sei, hoje, na maturidade, com quem posso contar e com quem não posso. Conheço os gratos e os ingratos. Jamais vou sofrer mais pela ingratidão dos impensados. Conheço os que prometem e os que cumprem. Conheço os disfarçados e os autênticos. Estes, com o tempo, deixaram transparecer nos seus comportamentos...
Com o tempo aprendi, também, muito e comprovadamente, até mais do que eu pensava. Sei que o dinheiro é a mola mestra da maioria das pessoas, mesmo tendo conhecimento de causa de que não é. Ledo engano quem assim pensa. Acabam por se decepcionarem. Já pensei assim e " caí do cavalo."
Sei quando devo falar, ou penso que devo, e sei quando devo calar.
Mágoas não fazem parte dos meus sentimentos. A gratidão já está incorporada a minha pessoa. Penso sempre na injustiça do ingrato e que as coisas vão e voltam. E, aí, o que será de mim?
A bênção, eu elevo a todos.
Com tantos e quantos sentimentos, e mais e mais que vou adquirindo, não temo a Deus, pelo menos não vejo motivos justificados para tanto.
Assim falando, pareço definir-me como quase perfeita. Creiam, queridos leitores, que sou um pouco sábia para não afirmar isso.
Na verdade, sou o resultado de vivências, de experiências, de pensamentos, de muito bons sentimentos , de amor ao próximo e de fé em Deus,
Sem restrições e nem medo de errar, sou inteligente por herança e por ambiente. Faço essa redundância por querer. Mas, bem sei que quem é não precisa dizer. É um direito que me assiste, no entanto, fazer essa declaração. E por que não? Afinal, também quero alimentar o meu ego que, neste momento," pede"assim....
Por tudo isso, pelo meu intelecto, dou-me à satisfação de sair de assuntos, sempre sérios, para brincar e falar de assuntos leves e até infantis. Já está consolidado quem sou eu. Ninguém mais se engana!
Que tanta coisa aprendi com o tempo. Sei sobreviver e, talvez, viver...
Assim, eu e aqueles, entendemos tão bem os outros, por mais camufladas que sejam elaboradas as suas mensagens...Não espero nada dos que "não podem me dar."
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai bem pessoal, alimentando um desejo meu de me revelar , ainda, não por inteiro...deixem para mais próximo do lançamento do livro... leiam e comentem no blog

quinta-feira, 20 de maio de 2010

PEDINDO A ESMOLA DE CADA DIA...


Fiquei perplexa diante de tantas situações que se apresentavam aos meus olhos. Não era sonho, era realidade nua e crua.
Nesse panorama havia de tudo. Enquanto maravilhosos carros passavam em desfiles naturais , pobres coitados, sentados nas calçadas, estendiam as suas mãos, pedindo a esmola de cada dia.
Trabalhadores de construção erguiam um prédio, com os seus suores exibidos nas faces.
Sociologicamente, não sei falar muita coisa. Uso os meus conhecimentos de Psicologia, quando a situação ou o caso permite. Neste momento, não havia como.
Observava, apenas, com olhos de quem é capaz de ver as diferenças dos indivíduos comuns, das crianças e dos que estavam fardados de trabalhadores.
Aliás, não sei se eram indivíduos comuns, como expressei. A riqueza constitui, às vezes, uma distinção.
As crianças sentadas nas calçadas pareciam pobres e miseráveis. Apenas estendiam as mãos. Seus semblantes, provocados, naturalmente, pela fome, já não expressavam nada. Não se vislumbravam alegrias e nem lágrimas. Eram apáticos e prováveis anêmicos.
Havia quem desse a esmola e os que passassem, ignorando a mãozinha estendida.
Deus dos céus! o mundo ainda está, em nosso País, muito longe do que se poderia chamar de desenvolvimento. Não há humanismo e nem amor ao próximo em grau considerável. Poucos são os pródigos.
Os homens, muitos deles, se acham apenas ricos de finanças. Há uma pobreza espiritual, de solidariedade e espírito de doação. Isso é o que mais impressiona.
Fechei os olhos para pensar. Sendo eu uma gota no oceano , não podia ficar parada, mesmo assim...
Estava angustiada pelo que vi e pelo que sinto nos últimos dias.
Confesso, meus amados leitores, que chorei por mim, por tudo e por todos: pobres, ricos e desalmados...
Olhei para o céu. Confiei em Deus e pedi ajuda. Parei no espaço. Era o único lugar, que eu tinha CERTO, para cair em mim e para dormir.
Quisera poder sonhar para esquecer as agonias da vida...E sonhei, esquecendo o que tinha visto. Por um rápidíssimo momento, parei o meu sofrimento.
Deus seja louvado.

(*) A crônica reflete, hoje, um pouco do lado social, ao mesmo tempo que desnuda sentimentos meus. Leiam e comentem no blog.

O ESPETÁCULO LÁ FORA....


Os dias se repetem numa rotina que começa cedo , sem possibilidade de um sono mais reparador ou que se assemelhe a boa vida que têm as dondocas, as passivas de ânimo ou as que se deitam em berço esplêndido, sem saberem que a vida lá fora tem muito a oferecer,
Acho que podem ficar alheias a muita coisa e ao mundo real, tão diferente do imaginado.
Mal começa a manhã, levanto-me, antes dos galos cantarem, e vou à luta, consciente que estou dando o que tenho para oferecer, sem me entregar ao devaneio das horas perdidas, muitas vezes, entregues às futilidadea que não levam a caminho algum, ou até levam....eu é que posso estar enganada.
Encaro o meu dia a dia como um crescimento. Tanto assim, que me sinto bem e passo, para os meus, a imagem de que estou evoluindo e que esse passar do tempo, embora atarefada, é a minha forma de viver.
Cada dia aprendo alguma coisa. Aprendizagem esta que eu não troco pelo estado de passividade de um dia todo entregue às prendas domésticas ou ao bate pernas nos shoppings ou nos chás filantrópicos, algumas vezes, sem cabimento.
Difícil me ver entregue aos vacilos estimulantes da preguiça que, em dias raros, ainda tentam me comandar.
Sinto uma grande necessidade de conhecer, cada vez mais, o mundo aqui fora. O nosso interior mais profundo já tentei deixá-lo adormecido. Por mais que o devastemos, há sempre um desconhecido e algo que não conseguimos entender. Para que, então, insistir?
Imaginem, pois, aquelas que se entregam ao berço de ouro, ou não, de seu dia a dia, das horas que se arrastam, e que tentam, por desocupações, entender o seu interior. Valha-me Deus! estas correm o risco de acabarem entregues a um estado de total insatisfação.
Falo aqui do lado negativo da não atuação profissional da mulher. Entendam que nem sempre é assim.
Há quem viva maravilhosamente bem e gratificada, físico e emocionalmente, sem nunca ter experimentado o espetáculo lá fora...
Quem sabe eu não estou enganada e que o reverso da medalha não me seria bem melhor?

(*) O texto hoje suscita polêmica. Nada é radical e, por vezes, até eu, entro em conflito, e por que não? Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O VAZIO DAS HORAS QUE SE ARRASTAM...


Não sei falar de muita coisa. Mas, quando a gente vivencia alguns momentos marcantes, as palavras fluem com mais facilidade e, em meio a um turbilhão de idéias, vamos desenhando os nossos sentimentos de forma escrita.
É assim que acontece nas minhas horas de solidão. Não é que sejam sofridas, , é que, às vezes, são sentidas.
Sabe daqueles momentos em que se caminha para lá e para cá, arranja ocupação, lê e acaba no computador( no meu caso) ou ligando a televisão para assistir programas, uns bons, outros não?
Mas o pior, meus queridos leitores, acho que todos nós já experimentamos essas sensações, é quando a mente trabalha com preocupações e que, em intervalos solitários, fazem morada. Que horror!
Conhecemos muitos e muitos indivíduos que até não suportam o vazio das horas que se arrastam e apelam para a pílula do esquecimento. E só assim dormem, ou dormimos...
Meu Deus, este é o nosso século!
Tanta tecnologia e tanta solidão. Tantos avanços e tão pouca solidariedade. Tanta modernidade e tão pouco amor ao próximo. Tantos motivos para regozijos e tantas lágrimas na face e outras que rolam pelo coração.
E nossos semblantes escondendo tanto sofrimento interior...
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai nessa noite, expressando sentimentos do vazio que, por vezes, acontecem no cotidiano. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia e muito. Faz bem ao ego e a tantas coisas mais...

MAMÃE


Hoje me bateu uma saudade de quando passávamos a tarde conversando no telefone. Eu prenchia o seu tempo e você o meu. Conversávamos horas a fio. Falávamos de tudo. Eu contava da minha vida e você me escutava, comentava e sempre me protegia com palavras.
Surpreendi-me hoje buscando o aparelho telefônico para ligar para você. Deus dos céus, por quê?
Ainda quando você estava com uma lucidez não intacta, eu , mesmo assim, telefonava e conversávamos a tarde quase toda. Nunca me impacientava por ter que lhe repetir várias vezes o que você perguntava inúmeras vezes.
Nós sempre fomos mãe e filha, mas também grandes amigas . Guardávamos segredos e eu esmiuçava para você tudo que estava se passando no dia a dia. E, agora, onde estão os meus segredos, mãe?
Hoje vejo você confinada no seu quarto, sem andar, falando coisas desconexas e com uma sonolência, ou melhor, dormindo quase o tempo todo.
Se aos olhos de alguns, não sofro, esta percepção é deveras errada. Sofro e sofro muito. Saudade, mãe, muitas saudades!
As nossas conversas não poderão ter ficado no vazio do esquecimento..
Coração de mãe sempre é o mesmo. Acredito que não foram em vão nossos telefonemas de todas as tardes.
Mãe, estou com saudades de tudo isso.
Que você me abençoe e me guarde juntinho de você.
Eu amo muito ! Deus lhe proteja.

(*( A crônica foi escrita ontem , à tarde. É só saudades. Leiam e comentem no blog.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

COM TANTOS ENGANOS...


A minha última crônica deixou um compromisso meu para com os leitores. Falei do humanismo e do social. Vem por aí um texto sobre políticas públicas. É necessário!
Enquanto isso, vou rabiscando um tema menos denso, já que é necessário, também, sair da realidade um tanto pesada, para distensionar com assuntos pitorescos.
Faço hoje uma retrospectiva do final de semana que sempre traz, na sua essência, se não o pleno divertimento, o relax das não obrigações nas horas certas.
Já, agora, na Universidade, aproveito para desenhar em minha mente o bom convívio com os meus familiares, nestes últimos dois dias, onde coloquei os assuntos em pauta nos seus devidos lugares. Ou, pelo menos, planejamos o que teria de ser discutido, esperando que as coisas venham a se vestir a contento e da melhor maneira possível.
A vida é quase sempre assim: dias mais calmos e outros mais rígidos que exigem de nós uma preocupação e, por vezes, prejudicam o nosso sono. É difícil ser tudo em linha reta , sem curvas e sem atropelos.
Na verdade, é sempre bom ter calma e confiança em Deus, além de amadurecer as idéias perseverantes, que podem exigir de nós uma maneira sensata de conduzi-las.
Eu, algumas vezes, agi por impulsos, já contei grandezas que nem eram poderosas, já senti o que não deveria ter sentido, já tive percepções deformadas e já confiei em quem não devia...para que?
Hoje, após várias e várias tomadas de consciência, sou mais só, porém mais pés no chão. Talvez, mais eu e mais feliz...
Valha-me Deus com tantos enganos!

(*) A CRÔNICA SAI HOJE MAIS LEVE E MAIS SUAVE. COISAS DO COTIDIANO E DE SENTIMENTOS. LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

sábado, 15 de maio de 2010

E TANTAS E QUANTAS OMISSÕES...


Falamos em modernidade como se, além de sedutora, não houvesse uma gama de perigos, de incoerências, de ufanismos, de desentendimentos, de omissões, de fomes, de grandes injustiças, de falta de dignidade e de confiança. A tristeza de não ser compreendida e acreditada. Valha-me Deus, como me dói essa conduta!!
Somos obrigados a nos resignarmos ou a nos trancarmos de portas fechadas a cadeados porque, caso contrário, corremos o risco de sermos alvo da violência. Apelamos para o uso das grades para que haja uma proteção mais completa. Essa é a vida que temos na modernidade, que sugere desenvolvimento e falta de atos violentos.
Há em nós todos um desejo de felicidade e toda uma falta de elementos que facilitem chegarmos até ela.
Como poderemos ignorar a tristeza dos que vivem brincando no barro, morando em favelas com os esgotos a céu aberto ou morrendo em hospitais sem recursos médicos e tecnológicos?
Há quem se tranque nos seus edifícios, verdadeiros feudos, fingindo não assistir ao espetáculo sombrio dos miseráveis.
Somos atacados por notícias trágicas e nos obrigamos a nos conformar com as mentiras que podem ser ditas pelos poderosos de alguma coisa.
A fome se alastra em todas as esferas e de todas as formas. Há a fome da barriga sem alimentos e a fome, que poucos admitem existir, da dignidade, da justiça, da confiança, do amor ao próximo, da honestidade e da solidariedade.
Uma simples necessidade básica que o ser humano, quase de joelhos, pede ao seu próximo, é ignorada e apela-se, o solicitado, para uma negativa que de verdade só tem o esforço, ou não, que teve para elaborá-la. A afirmativa é de que nem ouviu falar de tal e qual assunto.
A tecnologia avança a passos largos, com a internet ensinando o que é bom e o que não é . Temos acesso a esse avanço, enquanto criancinhas morrem de fome e da falta de tudo.
Ainda há os que julgam os indivíduos que nem poderiam ou deveriam ser julgados. E os que mereciam e saem pelas tangentes?
Há uma revolta a tantas e quantas omissões , às palavras ditas, usando, como principal conteúdo, a falsidade, a mentira e a bondade oculta.
O homem, como dizia o meu pai, "esquece que Deus o espreita." Aí estaria o medo da Justiça Divina.
E nessa caminhada vamos aceitando, aqui e acolá, as mentiras e as omissões que não podemos mudar, posto que somos pequenos e desiguais.
Deus seja louvado.

(*) A cronica de hoje sai um pouco maior. Há em mim um desejo de refletir, ao mesmo tempo que tento lutar e perdoar sempre.
Abordo um tema social, posto que é hora de acordar.... Leiam e comentem no blog.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

QUE OS OLHOS NÃO SE CRUZEM COM DESPREZO...


Estou esperando que chegue mais tarde e que eu possa ter momentos tão prazerosos quanto esperados. ´
Aqui e acolá, sorrateiramente, vou fingindo os meus sentimentos e camuflando as minhas emoções para que, no auge dos meus limites, eu me mostre tão transparente emocional, como físicamente e mais e mais...
Não sou obrigada a seguir um comportamento estigmatizado e rotulado. Também, não tenho de aceitar tudo o que me dizem ou me justificam. Até porque, nem sempre, estou pedindo.
Vou respeitando o direito do outro, enquanto protejo o meu. E por que não?
A vida , às vezes, parece muito fácil e,outras vezes, muito difícil. Não tentemos entender porque não dá. Não dá mesmo. Podemos até cair num abismo sem volta...
Neste desenrolar de acontecimentos, há quem já tenha provado, apenas, o que é bom e há quem tenha experimentado só o que é ruim.
Assim sendo, é preciso um alerta. Se assim, ou da outra forma, sempre foi, é preciso ter cuidado para não sentir tudo consolidado. As coisas mudam e a fé move montanhas.
Conclusões várias não são, apenas, verbais. A prática é a prova mais concreta da roda gigante que é a vida. E que roda!!!
Mas, estava falando que estou esperando mais tarde, ou talvez amanhã, ou ,quem sabe, uma semana ou um ano depois, para gozar de momentos muito prazerosos.
Enquanto isso, que os olhos não se cruzem com desprezo. Que as mãos sempre estendam a esmola que lhe pedem. Que o amor triunfe. Que o orgulho não tenha morada. Que Deus olhe por TODOS.

(*) VIVER SÓ FAZ TUDO, ATÉ DESENVOLVER A INSPIRAÇÃO. GOSTEI MAIS DESTA CRÔNICA. RESOLVI POSTAR... LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

A PAZ DE QUE EU FALO...


Há dias eu não falo da publicação do meu livro. É que acontecimentos vários e recorrentes fizeram com que eu tivesse uma preocupação mais insistente.
Vamos para frente que ele está se vestindo.
Sinto até uma dívida com os meus leitores, quanto aos textos um tanto pessoais ou pouco transparentes para quem não está engajado em minha vida.
Tentei dar umas pinceladas na realidade dos fatos através de colocações importantes no mundo de todos. O que ficou encoberto é, apenas, o que há de muito íntimo e cujo teor mais profundo, ainda, irei manifestá-lo na hora exata.
Nada de estranho existe em se experimentar alguns períodos interrogados em nossas vidas.
O meu blog é um espaço , também, de explosão de sentimentos. Estes, eu quero e procuro explicá-los na tentativa de socializá-los , de distensionar-me e de nos unirmos , num esforço comum, para entendê-los.
A paz, de que falo, é a mesma que deixa qualquer indivíduo livre de tudo que lhe ameaça. Pode haver algo melhor, meus leitores?

(*) A crônica sai hoje sem nenhuma exaltação. Leve e fagueira. Para que polêmica? cada dia é um dia.....Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

PENSAMENTOS, PENSAMENTOS MEUS....


Foram tantos descaminhos, seguidos de alguns dissabores, desprezos, mal entendidos e respostas forjadas, que o saldo não foi dos mais satisfatórios.
Costuma-se dizer que , uma vez perdida a confiança, difícil será adquiri-la, novamente, com rapidez. Seria uma insensatez....
Aprendi a não me aproximar de quem já me afastei com dificuldade. Tenho, sempre, um limiar que me impede e me fixa em lugar distante.
Sigo caminhos que, mesmo pegando atalhos, saí-me bem e não quero voltar. Para que leitores? dá para ser impensado?
Pensamentos, pensamentos só meus, de foro tão íntimo, que não deixo escapar nada, com receio de desagradáveis surpresas. Estas que foram para mim já tão sofridas, vividas e trabalhadas, haverão de desaparecer da minha vida. A solidão, às vezes, faz muito, muito bem.
Além do mais, louvo o meu trabalho, apesar dos enígmas e das decepções armadas. Isso é o que é o pior. Mas, quem não as tem?
Já percebi que não é fácil ser transparente. Há uma corrida na competição pela vida,em que o inusitado termina por se tornar cotidiano.Valha-me Deus com tantas maldades!
Também, numa mão ganha e na outra perde....
Tenho aprendido e esquecido os conteúdos, que já modifiquei, pensando sempre que, antes de toda e qualquer espécie de amor, devo amar a mim mesma.
Já aprendi a perdoar, a sufocar e a não mentir. Esta última aprendizagem se deu aos oito anos, as outras depois, ao longo do tempo.
Já sei, também, que cumplicidade é difícil de ser encontrada, que a vida é uma caixinha de surpresas, espírito de doação é para poucos, sentimentos bons não pertencem a todos, os pródigos são raros e que o interesse prevalece na maioria dos seres humanos.
Com essa bagagem vou caminhando com os meus pensamentos e com as minhas aprendizagens mais do que incorporadas, atreladas a minha pessoa de forma completa e muito forte. Assim, é que direciono o meu caminho traçado. O insensato e infantil ficou para trás, sem possibilidade de voltar.
Mesmo assim, queridos leitores, comunguemos da certeza de que a liberdade nossa , ainda, está para ser conquistada...às vezes, ainda, temos que ser assim e fazer desta maneira.... quem é insano para jogar no outro a verdade das verdades?
Atire a primeira pedra quem assim procede, desde que dotado, do mínimo que seja, de sanidade mental!!!
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai hoje no calor das emoções. Perceberam? LEIAM E COMENTEM NO MEU BLOG, QUERIDÍSSIMOS LEITORES DO DIA A DIA.

terça-feira, 11 de maio de 2010

E QUE ME TIRA O SONO...


Várias tentativas frustradas eu fiz para resolver o que não tinha uma solução imediata.
É que o ser humano se deixa tomar por uma ansiedade, quando não consegue o que quer a tempo e à hora.
Há então todo um comportamento que envolve o físico e o emocional e que vai além dos nossos limites, capazes de pararem essas inquietações.
Acredito que o desabafo, de muitas e muitas formas, consegue diminuir um pouco toda a inquietação motora que se instala em nós.
Lembrei-me de que as reações nem sempre são previsíveis. Por isso, nos abalamos, muitas vezes, de maneira nunca imaginada.
As fases de nossas vidas ou são mutáveis ou, por vezes, cíclicas. Vivemos estes momentos, procurando abafar muitas emoções ou carregando nas costas ou no semblante um mundo que não coincide com o nosso interior.
Na verdade, há em mim uma capacidade perceptiva que não é encontrada em todos os indivíduos. Estes, cada um a sua maneira, têm as suas características inerentes, que não podem ser tão idênticas quanto pessoais.
Meus leitores queridíssimos, acho que dá para vocês notarem que há em mim, hoje, uma fuga de pensamentos perseverantes. As frases saem, quase, soltas. Navego em sentimentos vários para afastar o pensamento único que insiste em me fazer morada e em me tirar o sono.
Tenho um pouco de medo, mas que me aflige mais do que uma fobia.

(*) hoje quem interpreta a crônica é você, meu leitor. Leia e comente no blog...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

COMPLICADA E FÚTIL


Às vezes acho que estou quase agindo como um ser mecânico, que trabalha e desempenha mil atividades sem sequer parar para pensar.
Coloco, no papel ou na minha mente, as obrigações de cada dia e saio a cumpri-las , tentando fugir de pensamentos que me atormentam e me deprimem.
A vida é bela, mas é cheia de complicações e de coisas fúteis. Há algo que podemos fazer sem muita dor e outras tantas que nos deixam apavorados.
Pensamos que conseguimos enfrentar e dominar o mundo e ,até, vencer o peso de nossas idades e nos pegamos sentindo a mais cruel solidão num belo quarto tão bem preparado...
Não é raro encontrar indivíduos angustiados, sofrendo de uma grande opressão torácica e arrumando a sua mala de culpas, de medos e de arrependimentos.
Como então se achar o próprio vencedor? Como se sentir feliz, ignorando o ser humano, ao seu lado, que morre de fome e de miséria? Como achar que a sua família é estruturada quando há a sua omissão em conhecer e em cuidar da vida dos seus filhos?
É preciso admitir que a vida é mais do que complexa. É complicada o suficiente para nos surpreendermos com as nossas atitudes de futilidades e de muitas omissões. Com a nossa falta de discernimento quanto a necessária hora de falar e a outra de calar...
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai hoje um tanto pequena. Nem todo dia é dia de muita inspiração. Além do mais condiz com o estado de espírito da autora. Leiam e comentem no blog.

sábado, 8 de maio de 2010

"MÃE SÓ TEM UMA"


Quisera ser muito mais do que sou, muito mais intelecto e experiência e, até, muito mais emoção para poder fazer a mais bela poesia, homenageando as mães.
Não há como contradizer a premissa de que "Mãe só tem uma". Jamais existirá alguém que a substitua, pois é preciso ser a verdadeira mãe para amar tanto e se doar sem limites.
Ainda que sendo a mãe a generosa de todos os dias, haveria, mesmo, de ter o Dia das Mães, pois estas são as mais santas criaturas que Deus criou.
Falo da mãe que protege, que camufla as suas próprias dores para ouvir os seus filhos, para consolá-los, para lhes acompanhar nas tristezas, para acariciá-los e para servi-los, seja de que maneira for e que idades tenham.
Não importa que mãe seja, se mais abonada ou se menos, se mais feliz ou se menos feliz. O que importa é a sua abnegação e o seu amor incondicional aos filhos.
Mãe que está sempre alerta e pronta para atender o seu filho, escondendo, muitas vezes, o seu pranto para estar ali, juntinha ou não, mas unida aos seus filhos pelo pensamento de ternura e de muita doação.
Às mães que já se foram, muitas precocemente, às mães já tão idosas que não reconhecem mais os seus filhos, a minha louvação. Estas e aquelas , provavelmente, ainda estarão protegendo os seus filhos. Penso que Deus , ao criar um ser tão
sublime, não esqueceu de fazê-la eterna, mesmo já não estando mais na terra.
À minha mãe, a minha maior gratidão por tudo que foi e é: o meu porto seguro, a doação incondicional, a palavra na hora certa, o carinho que me fez mais protegida e a abnegação que não me fez chorar.
Á minha filha, a prova da minha total capacidade de amar, o melhor presente de Deus, a minha alegria e a certeza de que você é tudo para mim.
Aqui repito o que disse a grande escritora Lya Luft: 'Que quando eu a olhe, minha filha, você não se sinta criticada ou avaliada, mas simplesmente adorada como desde o primeiro instante."

(*) A CRÔNICA DE HOJE É A MINHA HOMENAGEM ÀS MÃES. LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

QUE EU NUNCA PERCEBERA...


Terrível sensação aquela de bem estar que já, quase, não me pertencia.
O vento, neste momento, soprava mais forte e eu tinha um grande prazer que eu nunca percebera de maneira tão maravilhosa.
Não sabia se fechava os olhos ou abria mais para ver o que nunca enxerguei.
Quando tudo passou do tempo, a gente nem sabe o que pensar. Estava satisfeita e triste ao mesmo tempo.
Sentimentos dúbios e avessos povoavam a minha mente e eu os afastava, mas não conseguia me livrar. Terrível sensação esta ou aquela...
Senti-me triste e, ao mesmo tempo, me perguntei por quê?
Compreendi que pensar no que já passou e não haver mais como sanar, remediar ou, até, sanear é sofrível demais. Valha-me Deus!
A noite adentrava na madrugada fria, sem que eu pudesse fazê-la parar.
Acreditem, meus leitores, foi tudo muito, muito sentido. Várias coisas eu não entendia e nem tinha mais para que entender.
Todas as emoções e sensações eram boas e ruins no mesmo instante. Quando isto acontece, ficamos confusos e parecemos não ter soluções.
Pedi ajuda ao meu bom Deus.

(*) A CRÔNICA SAI NUM MOMENTO DE CONFLITOS. AINDA DAREI CONTINUAÇÃO E DESFECHO. É UM MOMENTO MUITO MEU. lEIAM E COMENTEM NO BLOG.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

UM TANTO DIFERENTE


Já é quase madrugada. Sinto em mim uma falta de sono que me faz ficar um tanto diferente. Tantas vezes não consegui conciliar o sono, mas, hoje, há um quê de estranheza e de mistério pairando em minha mente. Difícil decifrar...
A tarde, talvez, tenha sido um pouco estressante. Há um lado que me dá conforto e outro que eu abomino.
Estou sozinha na vigília. Pensamentos se misturam com fatos , o que me deixam sem saber discernir se há motivo para esta excitação exacerbada.
Estou tentando abafar tudo que me vem à consciência e mais ainda os conteúdos que não me fazem bem.
Aquele x do problema continua como uma incógnita, embora eu já tenha a quase certeza da bifurcação de dois caminhos, onde um me levará ao finalmente dos finalmentes. Será?
Sempre acontece, mais ou menos assim, com muitas pessoas: soluções chegam depressa e outras demoram a aparecer. Haverá de ter quem não passe por estas situações. Cada caso sempre será um caso. Não cabe a mim pesquisar.
Paraliso, neste momento, os meus pensamentos. Sinto, então, uma calma, que não é a de todos os dias. Não gostaria, também, de buscar as causas. Questionamentos que se diferenciam, às vezes, é preferível deixá-los adormecidos...
Permaneço sem muitos sinais que me façam pensar que irei dormir. Estranho tudo isto, pois não se assemelham com noites insones do meu dia sim e outro não.
Fecho os olhos, rezo e não penso mais em nada.
Deus seja louvado.

(*) A crônica estava pré-destinada a não sair, mas de repente foi escrita no calor de emoções que fogem do cotidiano. Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

E ACORDAR EM PAZ...


Foram tantas emoções e tantos caminhos traçados, sem vibrações e sem glórias, mesclados de conflitos, de preocupações e de muita fé.
O tempo pareceu muito extenso e, por vezes, muito curto. Bateu-me a insônia e as ondas de calor provocadas por descargas de adrenalina pesadas. Quase não resisto...
A semana chegou como haveria de chegar. Há o tempo de espera e o tempo, quase, de chegada.
Parei um pouco, não para pensar, mas por falta de coragem.
Perdi o chão , mas achei a esperança...
Já não sei o que penso e nem sei fazer tantas previsões.
Esse meio tempo sempre mexe com o indivíduo. Há irritação e há a tal da apatia, que deixa a pessoa na inércia.
São muitas e intensas emoções . Não esperara senti-las agora e, talvez, nunca.
Meus queridos leitores, os pensamentos positivos direcionam a nossa expectativa. Sobra um espaço para o medo e para o que poderá vir depois.
Tenho receio de expectativas, pois tirar deduções precipitadas podem provocar um intenso choque.
Estou aqui e estou lá. Conto as horas e tenho pavor do momento. Debruço-me numa ansiedade , que de mim não se afasta.
Quisera entrar num estado de nirvana, dormir e acordar em PAZ.

(*) a CRÔNICA SAI HOJE SEM CLAREZA. HÁ UMA INCÓGNITA E É PRECISO ACHAR O X DESTE PROBLEMA. PROMETO A VOCÊS. Leiam e comentem no blog.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

SEM DAR PASSOS ADIANTE....


Os tempos modernos já não seguem os padrões , tão rígidos e necessários, de respeito aos mais velhos, aos chefes e patrões.
Muitas e muitas vezes, nos surpreendemos com libertinagens e certos atrevimentos que partem de uns e de outros, suportando, nós, de mãos atadas ,para não ficarmos desamparados nos serviços peculiares.
Fosse o meu pai vivo, estaria tão desconfortado e só Deus sabe como iria suportar tamanhos desrespeitos, num tempo que não foi o seu.
Recentemente, fui desacatada por doméstica, que não perde uma resposta, dizendo que eu não fosse descontar nela a minha raiva....até hoje não sei que raiva é essa a que se refere.
Só sei que desaforada é muito e , de tanto ouvir respostas sem respeito, não sei o que fazer, pois se não é desta é de outra. E agora?
Tempos modernos que avançam na Tecnologia e não têm como desenvolver uma fina educação, o respeito necessário e se rebaixam todo, deixando que o humanismo se destrua, sem conseguir deter esta destruição. Valha-me Deus!
É uma pena que os jovens e, até, os maduros, caminhem sem freios e sem nada para corrigi-los, contribuindo para um futuro de gerações cada vez mais libertinas.
Se não há solução, que , pelo menos, peçamos a Deus que interceda nesta trajetória, impedindo que o mundo deixe de ser mundo, para se tornar um povoado de elementos desatinados.
Sem saberem o que é respeito, serão quase irracionais. E, aí, o progresso não poderá dar passos adiante.
Haverá sempre um entrave e uma batalha entre Humanismo e Tecnologia.
Deus seja louvado.

(*) A crônica de hoje é uma realidade que precisa ser pensada e transformada. Leiam e comentem no meu blog.

domingo, 2 de maio de 2010

SOLIDARIEDADE OU NÃO?


A crônica hoje seria outra. Escrevi sobre o Dia das mães , do qual sou avessa, pelas razões que expliquei no texto, mas o meu esposo achou deprimente. Parei e não postei. Quem sabe , outro dia, não o faço?
Assim sendo, sem delongas, escrevi um texto ,do qual não fiquei empolgada, mas vamos que vamos, não é? vc sabe...quando conseguir abrir!!!!
Pensar em ajudar o outro faz parte da solidariedade humana. Há, porém, uma ajuda extremada que passa dos limites e deixa o indivíduo , assistido, alienado e, em certos casos, um tanto irresponsável.
É preciso discernir os dois comportamentos. O adulto com mais de dezoito anos já deve ter, há muito, a responsabilidade de cumprir as suas tarefas, guardar o que é seu e ter os seus horários preservados.
Sempre fui assim desde os dez anos de idade. Incorporava a minha pessoa um dever extremado, a ponto de esquecer dos meus direitos.
Hoje, na modernidade, apesar de todos os avanços, existem jovens confiantes apenas nos pais, dependentes destes de modo total e irrestrito.
É preciso cortar o cordão umbilical, pelo menos nas situações em que a idade fala mais alto. É PRECISO CRESCER e amadurecer.
Se não é tão fácil, também não é impossível.
Fala-se e ,eu até concordo, que a superproteção pode ser um defeito, em muitos momentos. Deixa de ser um ato educativo para ser um ato impensado, deixando os seus filhos sempre dependentes.
Pensamos nós: isso é certo? Para onde caminharão os filhos, tão dependentes, um dia?
Deus seja louvado.

(*) A crônica é pequena , mas tem um objetivo. Leiam e comentem no blog. Sem muita inspiração, fiz o que pude.....

sábado, 1 de maio de 2010

NADA SE TEME...


Apressar o rio sempre é um risco. Também, não é fácil ficar parada, confiante em Deus. Essa seria a postura mais adequada. Mas, ao lado da nossa fé, existe uma preocupação e um estado de pré-angústia- ansiedade, que insiste em nos atormentar.
Confesso, assim, meus queridos leitores, que não consigo deixar de prever consequências após um balde de água fria, intensamente fria, embora tente a mesma reação que, por vezes, tenho com um balde, levemente, fria. Esse assunto digo e repito...
Vai e vem, vem e vai, o tema persiste em minha mente e a próxima semana, que de longe não tem nada, vem me deixando fora dos eixos.Depois, lhes conto.
O dia de hoje, por ser mais pacato, em termos de estarem fechados tudo quanto é trabalho e comércio, me deixou quase neurótica de tanto perseverar em pensamento e, posso dizer, sentindo uma reação nervosa, como se estivesse enquadrada numa formação reativa tardia.
Se melhor ou pior, não sei, dou sempre "nomes aos bois", diagnosticando com os meus conhecimentos de Psicologia. Apesar de tudo e de mais alguma coisa, é a minha formação.
Somente à noite, hoje, consegui tomar um banho, tentando lavar o corpo e a alma. Parece que consegui...tenho que dormir e deixar em latência essa bronca,não é?
Dizem sempre:"Amanhã vai ser outro dia."
Digo eu: A próxima semana será outra semana....
Com Deus, nada se teme.
Louvado seja Deus.

(*) A crônica é uma tomada de consciência da necessidade de Deus em nossa vida, dentro da nossa realidade. Leiam e comentem.Em fase tumultuada, faz muito bem a escritora...